sexta-feira, 31 de maio de 2013

Chester - Nails Inc. (Feather Effect)

Olá.
Tudo?
Tudo!
Eu considero-me uma sortuda por ter entrado no vício do maravilhoso mundo das gosmas coloridas, na cúspide de uma revolução viscosa.
Uma vida inteira uma pessoa ficou crente de que verniz para as unhas era aquela capinha brilhante vermelha, rosa, branca ou incolor (aqueles perolados de velha eu recuso-me a contabilizar nas fileiras da gosma), e nunca nos passaria pela cabeça questionar este dogma.
Entretanto ele foi glitter, ele foi duochrome, ele foi holográfico, ele foi foil, ele foi matte, ele foi suede, ele foi pelúcia, ele foi açúcar, ele foi concrete, ele foi moods, ele foi UV, ele foi bubble, ele foi marmorizado, ele foi soft touch, ele foi cerâmico, ele foi caviar, ele foi o catano a sete.
E quando parámos para respirar fundo e dizer: pronto! Já está tudo inventado - eis que se nos salta à cara e ao toucado o feather effect!
Caramba! Penas?!?! WTF?! Como assim??
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Chester - Nails Inc.

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Ao contrário do que se me sucedeu com uns 80% dos acabamentos que citei anteriormente, com estes pintaínhos gósmicos a bebé rendeu-se de imediato!
Sei lá, olhei para aquilo e aqueceu-se-me o coração. Lembra camisolinhas de angorá, casaquinhos de tweed, mantinhas de lã em crochet, coisas fofinhas, macias e aconchegantes que nos fazem suspirar de calor e ternura.
E sim, visualmente é isso. Na práctica é o oposto.
São umas cuecas de serapilheira, são calças de lã escocesa sem collants por baixo, são fraldas de incontinência de Satanás ele próprio, revestidas a forquilhas e urtiga.
Embora estes bebés da Nails Inc sejam caros demais para que me possam tentar, não sei que magia estes passarinhos peganhentos fizeram que me puseram a desembolsar umas whopping 11 libras + portes de envio por isto.
Como eram caros demais e só podia escolher um, lá veio o Chester, mas por mim eu tinha querido TODOS e mais alguns. Tem graça que o efeito é de "penas" mas o leitmotif da colecção é cidades do querido UK. Assim temos coisas como o Edinburgh, o Brighton, o Cornwall, o York... e depois temos este Chester. O único que que consegue entrar no tema "aves", mesmo que a Nails Inc não saiba. Aparentemente os nossos palopianos amigos de além-mar comem uma espécie de galinha stallonizada, com uma peitaça de meter inveja à Pamela Anderson e que é tipo um peru transexual que se veste de galinha e coiso, porque nasceu no corpo errado. Uma bizarra ave bombadinha que deve ser o equivalente animal do milho transgénico.
Bom, sei dizer que apliquei três camadas disto em cima da unha limpa, sem cor de base portanto. Cobre com eficiência e o efeito visual da coisa depois de seca é agradável. Só que, meninas, é uma tortura andar com aquilo assim puro na unha. Arranha, fica com "penas" espetadas, como as que saem das almofadas à noite para nos esgadanhar a cara tal qual mini gatos sádicos e arraçados de poltergeist.
Para nos livrármos deste incómodo fazemos o quê? Atacamos o topcoat, claro.
Então aos três colchões de penas juntamos mais dois lençolinhos de topcoat.
O resultado? Uma armadura gósmica capaz de deflectir raios Klingon da superfície da nossa unha.
A parte chata? A gosma, depois de seca, salta da unha como molas. Ao longo do dia fui perdendo unhas por todo o lado porque, vai e torna, lá se me saía um revestimento destes por inteiro.
Preguei um cagaço de morte ao desgraçado que estava na caixa do Continente e que pensou que estava a atender algum tipo de zombie semi-putrefacto, e acho que vazei a vista a uma velhinha quando fiz um súbito gesto de apontar na direcção de algo.
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Para minimizar os efeitos nefastos desta autêntica lepra das unhas, sugiro que tragam na mala ou uma base/topcoat, ou o próprio verniz penoso. Assim basta que recuperem o projéctil digital, passem uma camadinha de gosma na unha e colem em cima esta verdadeira unha falsa (verdadeira falsa? hummm).
Mesmo assim, mesmo com tanta dificuldade técnica, continuo apaixonada por estes piu-pius inflamáveis.
E agora que várias outras marcas chocaram aves destas, torna-se mais viável a construção do nosso pequeno aviário pessoal.
E o que é que diz um pardal de 30 Kgs, em cima de uma árvore?
PIUUUUUUU!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Flashy Pumpkin - Essence

Olá.
Tudo?
Tudo!
Quantas e quantas vezes chega o Dia das Bruxas (Halloween, para os posers) e damos por nós a querer entrar na temática aboboreira da coisa? E, quantas vezes, em vão? Porque não encontramos um laranja decente, digno desse nome... ahhh.... já vi esse filme!
Não me perguntem porquê, mas o típico laranja abóbora raramente cobre a unha de forma decente.
Não faz sentido! É uma cor aparentemente fácil, básica. Está a um passo do vermelho, que é cor que se aplica tão bem. Porquê então??
São mistérios inexplicáveis. Tão insondáveis como a possibilidade de vida após a morte ou como o Justin Bieber é capaz de ter fãns neste mundo.
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Para salvar a honra do convento laranja, só mesmo a amiga Essence!
Se é verdade que a durabilidade destas novas cores é uma cáca, verdade é também que até agora não experimentei UM que não tivesse uma pigmentação de se lhe tirar o chapéu. Este Flashy Pumpkin não é excepção.
Não só a pigmentação é fabulosa, cobrindo totalmente e sem falhas ou pontos carecas a unha, como o tom da coisa em sí é magnífico.
Um laranja vibrante, luminoso mas não neon, encorpado, robusto, fabuloso.
Uma abóbora a tripar no ácido. Abóbora beecha, exibicionista, com penas de pavão na mão e penas de perú no... bom, abóbora carnavaleira, abóbora Ney Matogrosso, abóbora com H!
Não dá para sopas e nem para doces, mas transforma as unhas das bebés em abóbora, e nem precisam esperar até à meia-noite por isso.