Tudo?
Tudo!
E como faço anos hoje (sim, parabéns para mim, viva), dou-me ao disfrute de trazer ao blog, neste dia, gosma mais cagona.
E, sejamos honestas, na Escala de Mohs da caganzisse gósmica, a nossa amiga Chanel é quase um diamante.
















Como não pertenço à família Espírito Santo e não ando a empochar do bom em termos de dinheiro dos outros, digo-vos que não costumo andar por aí a comprar Chanel como se não houvesse amanhã. Ainda para mais hoje em dia, que qualquer marca mijona de vão de escada apresenta colecções super interessantes e inovadoras e, em 90% dos casos, todas com mais qualidade em termos de duração do que a dita Chanel.
Mas lá está, embora isto se descasque mais e mais depressa do que uma badalhoca em baile funk, a verdade é que não há como resistir ao apelo glamoroso da marca, ao frasquinho quadrado com aqueles dois Czinhos abraçados na tampa... *suspiro de gaja*... e então, por puro capricho feminino, lá nos deixamos convencer, muito de vez em quando, pelo deus do gasto desnecessário.
Como eu já esperava (e só por isso não estou revoltadinha e nem a bradar aos céus), a qualidade disto é semi bosta.
Ele até que se aplica bem e tal, cobre em duas camadas, até porque a primeira deixa uma baba azul nas unhas e pouco mais, seca depressa e tal e coiso e coiso e tal.
Brilho: blhé. Precisa de ajuda, senão todos aqueles brilhinhos que são visiveis nas fotos apenas não vão aparecer.
Durabilidade: isto é uma pergunta ou uma anedota? É má, claro! As pontinhas gastam-se logo mesmo que vocês fiquem o dia todo de mãos esticadas sem sequer coçar as costas, quanto mais lavar um prato ou sonhar em tomar banho. Daí a descascar vai um pulinho também.
Para culminar eu vou coroar este gajo como o verniz mais filhadaputa em termos de cumprir o que promete. No frasco: lindo! Uma gosma quase que alquímica, plena de sedução e mistério. Algo de transcendente e hipnótico. Nas unhas: *bocejo*. Um roxo, quase preto, engracadinho. Nada de especial.
Ora se fosses mas é cagar, Taboo!
Mesmo assim, voltava a comprar.
Porquê?
Porque sou gaja. E gajas têm destas coisas. E acabou-se a conversa!