Tudo?
Tudo!
Bom, meti-me para aí a fazer umas cenas e uma delas foi esta. A bebé tem visto nas internets da vida uma data de unhicas maravilhosas que ficaram fofézimas derivado a uma técnica do catano que é o water marbling. Que ser? Então é pingar gotas concêntricas de gosmas de diferentes cores para dentro de uma cena com água, arrastar as pontas com um palito e depois enfiar lá a mãozarra e cagar os dedos todos com o intuito de ficar com aquele padrão nas unhas. Giro e tal mas confesso que nunca tive pachorra para chafurdar dessa maneira na nhaca.
Atão, uma versão alternativa seria o dry water marbling que consiste em fazer exactamente a mesma coisa mas, ao invés de enfiar a mãozorra na água, enfia-se um saco de plástico daqueles mais tesinhos, tipo os para congelação, o padrão vem lá agarrado, a malta esperar secar, recortar bocaditos e mete na unhaca.
Melhorouuuuu, mas ainda não ganha o Palhacito de Ouro de 2011.
Sempre na senda de encontrar algo que fizesse um efeito tchanan mas que não embedunhasse tudo e mais alguma coisa, dediquei-me a esta "coisa" que nem sei que nome terá.
Consiste em fazer tirinhas, borrar as tirinhas, descolar as tirinhas, colar as tirinhas, aparar as tirinhas e passar com topcoat nas tirinhas. Chamemos-lhe um tirinhas-marbling, então.
Aviso já que ficou uma real cagada! Ainda pensei que o melhor seria não mostrar aquela miséria a ninguém mas depois pensei: ora essa! Até me aproxima mais do meu público elas saberem que eu sou só humana e não a Deusa infalível e supremamente perfeita que pensam que eu sou!
... Calma bebés!!!! para quê chorar dessa maneira?? Não! Parem com isso! Sim, a bebé também faz porcaria, a bebé também falha, mas a bebé assume! A bebé é gaja que se apresenta perante vós, despida de orgulhos toscos, com a sandalinha da humildade calçada, para que vejam o erro e tentem superar a minha patética tentativa falhada!
Vejamos então a semi-fail e analisemos onde se pode então desenvolver a técnica até a mesma se tornar válida.

Depois de pintar as tirinhas é ir lá com o palito e misturar.

Convêm fazer um "adesivo" de cada vez que é para não secarem.

Levantar devagar, devagarinho...

Se fizerem a coisa como deve de ser, sai numa peça inteira.

Um truque da bebé? Sei que é nojento, ide lá buscar o saquinho do vómito que eu espero...
.... já está?
Então, é LAMBER a unha antes de encostar lá o "adesivo" que é para este ter uma certa aderência pré-topcoat.


Calcar em volta da unha com a outra unha de forma a que se dê o efeito x-acto. Ou seja, uma unha corta o "adesivo" em volta da outra.

Depois do topcoat fica assim







Então, onde estão os erros?
Primeiro na escolha de cores. O sacana do roxo dominou a cena, deixou tudo muito escuro, não gostei, prontoS.
Depois no tempo de entre-secagem. A lógica é aplicar camadas generosas e chafurdar logo lá com o pauzinho, senão ao invés de ter um look fluido ele vai apresentar risquinhos, como se fosse desenhado. Não é o que se pretende.
Depois ainda o tempo de retirada das tirinhas finais do plástico é crucial! Se não estiver bem seco ele não descola, se estiver seco demais ele racha e quebra. Tem que ser removido numa altura em que esteja ainda meio emborrachado, maleável. E isso só vocês indo espreitando, tentando levantar os cantinhos, porque a secagem depende do tipo de verniz, certo? Até porque o problema arrasta-se depois para a fase do "recortar" em volta da unha. Se ele estiver muito seco ele vai quebrar e ficar sem pedaços quando o estiverem a calcar para retirar os excessos.
Outro erro é não ter passado uma cor na unha antes de enfiar com este semi-adesivo. Pus só base e assim cada cantinho que estalou ficou evidente. Bolas! Que tosca!
Mas enfim... vivendo e aprendendo, certo? Pelo menos foi uma cena mental bem esgalhada, digam lá que não? Uma espécie de masturbação mental que me levou a está técnica bizarra mas com potencial de vir a ter a sua graça. Tentem lá disto e digam alguma coisa. Façam da bebé uma espécie de mãe-babada com as vossas artes, vá! A mais fofa eu imprimo e prendo com imã na porta do meu frigorífico.