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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Carbono - Colorama

Olá.
Tudo?
Tudo!
Neste mundo de blogueiras, onde munta bebé quase se esbofeteia para ser a primeira a postar acerca da nova colecção x ou y, ou da gosma nova que acabou agora mesmo de chegar à loja dos chineses mais perto de sí, de vez em quando há que respirar fundo e pensar que devemos respeito aos mais velhos.
Não falo neste momento da avózinha que insiste em dizer que tuberculose se cura esfregando excrementos de bovino nas costas e nem da velhota que está na padaria a pagar sete euros e trinta e cinco cêntimos com moedas de 1 e 5 cêntimos e ainda pergunta três vezes se aquele talão do Minipreço dá descontos ali. Não, falo-vos de gosmas de colecções que se perderam nas brumas da memória, mas que merecem da nossa parte o mesmo afecto do que as que acabaram de sair, todas cheias de holografias e truques de iluminação.
A baba em questão fez-me ter estes pensamentos altamente filosóficos e que chegam como que a reflectir a angst do ser-humano, a evidenciar a Gestalt por detrás desta temática de viscos out of season, sem dúvida uma temática que nos faz entender como nós próprios somos apenas meras unidades de carbono, finitas e completamente substituíveis por um novo modelo de dupla hélice de helicóidal ADN.
Agora que já larguei a minha quota parte de itálicos, vamos então à coisa em sí.
Carbono da Colorama, lembram-se?
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Colorama - Carbono

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Quando esta colecção Urban da Colorama saiu, no início de 2010, eu cataploftei por quase todos! É de lembrar que ela era composta por: Absinto, Carbono, Arranha-Céu, Mauve Urban, Cosmopolitan, Camurça e Cashmere.
Um dos que mais me chamou a atenção foi o dito Carbono. Isso até porque mesmo amigas minhas no Brasil, que não eram doentes pela matéria gosmática, andavam encantadas com este bebé.
Pois acreditam que, depois de chegar até a sonhar com o maldito, eu se me recebo este bebé há mais de um ano, e só agora o usei???
Porque era verão e não ficava bem numa pele mais bronzeada, porque depois chegou o Inverno outra vez mas fui me esquecendo do desgraçado e outros foram ocupando o seu lugar, porque o Verão regressa, como é da praxe, e mais uma vez os neons e cores tchanan o empurram com seus rotundos traseiros para trás na fila... e agora o Inverno estava já a avançar, lesto e fagueiro, e nada de eu usar este malandro mais uma vez. HUNF!
Bom, sei dizer que bati os olhos nele e ele saltou para as minhas unhas em duas camadas de puro amor. Ahhhh, que saudades da velha Colorama! Lindo! Secagem boa, pincel decente... nada de efeitos especiais, nada de holografia, de glitter, de mudança de cor, de cheirinho a flores... apenas um bom, decente, confiável cremoso. E realmente as malucas tinham razão! É uma gosma que apaixona porque ela parece ser um pretinho com um toque de cinza, mas na unha ela ganha contornos de verde petróleo a roçar por vezes um snif snif azulado, não sei. Sei dizer que o brilho precisa de uma pequena ajuda, prontamente dada pelo topcoat da Ideal, mas esta é uma daquelas velhotas que nós temos mesmo que honrar. É de uma beleza digna e perene, que vai sobreviver à loucura de todos os novos acabamentos que agora nos enchem as retinas.