Mango - Nabi

Olá.
Tudo?
Tudo!
A gosma de hoje veio da Islândia. Foi a minha amigucha Sandi quem ma deu. No entanto não sou capaz de olhar para o nome deste tolueno e não ver indianos aos pulos à minha volta, olhos amarelos derivado a anos de impressionante ingestão de caril, aquele cheiro a cominhos no ar... Nabi... é completamente nome de servo indiano, falem sério! E depois a gosma em sí que se chama Mango! Como se isto não chegasse, a tampa está incrustadinha de brilhantes em toda a volta, bem à velha moda indiana de empredregulhar tudo quanto se possa, em sinal de opulência! Pheeno! E sái um Mango Chutney para a mesa do canto!

Nabi - Mango

Bom, Bollywoodisses à parte, este Mango é uma gosma que, tal como uma chamuça, é uma faca de dois legumes. Por um lado tem uma cor original, bom brilho e a gente olha para o frasquinho e pensa que tudo vai correr bem com a aplicação do bebé. O pincel ajuda à tarefa e tudo vai bem no Reino da Noruega. Mas depois bebés... depois o caos instala-se! O Horror ocupa o seu lugar no trono quando a gente se apercebe que já três camadas se passaram entre nós e as unhas e o malvado ainda continua translúcido, o branco da unha surgindo ainda como que em zombando da nossa cara... ah, a raiva, a sede de vingança! Já desvairadas enfiamos mais uma camada. É a loucura que já se começa a apoderar das nossas mentes! O que sucede então? Simples! A doce ilusão de que a gosma estará já seca mas, no entanto, a dura realidade que nos esbofeteia como se de porcas lavascas nos tratassemos quando olhamos para as epiteliais duras da ponta dos dedos e constatamos que o filhadamãe do verniz ficou todo marcado! Arghhhh!! Nesse momento reviramos os olhos na órbitas, ululamos e saimos de cena a dançar frenéticamente, arrastando os saris pelo mercado.... ou não fosse isto um autêntico filme indiano!