(62) Freedom - Purple Professional (Hippie Collection)

Olá.
Tudo?
Tudo!
Quando vi que a Purple tinha lançado uma colecção nova, fiquei deveras entusiasmada.
Para já porque é uma colecção nova, e só isso já basta para me entusiasmar.
Mas depois também porque esta colecção vem sujeita a um tema que me é muito caro.
Eu digo-vos uma coisa, se não fosse cheirarem um bocado mal e não se pentearem e tal, e usarem (quando usam) calçado muito pouco apelativo, eu acho que sería uma hippie. Pelo menos em part-time. No resto do tempo eu sería exactamente o oposto e olharia com desprezo para essa maltosa estranha toda.
Eu sou assim, uma complexa criatura, cheia de contradições e pequenas psicoses. Deal with it.
Loucuras à parte, há algo naquela badalhoquisse e constante nevoeiro de origem herbácea que produziu toda uma estética interessante. Gosto!

Assim sendo já ía emocionalmente condicionada para gostar destes novos frasquinhos de gosma. Houve, no entanto, um que se destacou de entre todos. E não é que, numa gloriosa manhã, eu o recebo aqui no meu regaço, cortesia da Purple? Tivesse eu atacado os produtos herbáceos e não teria ficado mais feliz e emissora de pequenos risinhos agudos.

(62) Freedom - Purple Professional (Hippie Collection)

O Freedom (embora só me faça lembrar George Michael assim de repente), é apenas um dos verdes mais fofos do universo das gosmas.
É um verde bem baptizado de amarelo, que ganha um contorno quase neon nas unhas mas que, na sombra, fica ao mesmo tempo suave.
Há ali uma dicotomia de vibração que entra mesmo no estilo daquilo tudo que falámos antes. Ele é uma coisa e outra coisa, tudo ao mesmo tempo.
O que não muda é o seguinte: excelente aplicação, duas camadas para total opacidade, boa secagem e bom brilho.
Mais uma vez é aquela coisa da colisão de dois mundos. Por um lado a loucura daquela cor toda maláica e tal, que nos dá vontade de abrigar pardais e serigueias no nosso desgrenhado e gigantesco cabelo. Por outro o acabamento perfeito de umas unhas que são o oposto de abandalhado. São sim um ode ao mais conservador establishment. Há lá coisa melhor do que este dois em um, pipól!