Flash Black - Layla (Hologram Effect)

Olá.
Tudo?
Tudo!
Ahhh, ainda me lembro daquele dia longínquo, perdido já nas brumas do tempo, em que finalmente recebi o meu primeiro holográfico. Era o Original da linha DS, da OPI. Na época ainda nem era uma coisa rara, vejam lá ao tempo que já não foi! Paguei uns 20 Obamas por ele e achei MUITO! Se eu soubesse o que sei hoje...
Com esse primeiro bebé arco-irísico (sim, sei que não existe semelhante palavra), fiquei para sempre rendida à colorida sedução do pigmento holográfico. Daí para cá eu abarbatei de tudo, desde China Glaze até Nfu Oh, caí na esparrela de pré-encomendar todos os holográficos (#todasri) da Sancion Angel, abarbatei um Rivka, uns Hits, babei muito nos holos da Ludurana, fui ao fim do mundo buscar Catherine Arleys, catei Golden Roses, até uma grama de Spectraflair eu encomendei para poder fabricar o meu próprio holo fodásticamente holo, bárbaramente holo, obscenamente holo. E assim fiz. Repetidas vezes.
Escusado será dizer que quando começei a receber relatos de que a colecção da Layla, Hologram Effect, era de um holo estúpidamente holo, uma holo linear old school, daqueles da linha Nfu Oh original, claro que não tinha como não abarbatar pelo menos os tons clássicos, antes que se esgotassem ou que a fórmula mudasse para pior (aconteceu com TODAS as marcas que produzem holográficos, até agora). Os bebés são carotes, 9.90€ cada frascucho de 10 ml, e por isso não dá para chegar lá e bumba, dá cá todos (neste momento são oito cores na colecção), toma lá oitenta euros! Mas as cores clássicas precisavam integrar a minha humilde colecção, a ver o preto e o prata. Então, e como não podia esperar que chegassem às lojas, comprei os dois bebés, o Flash Black e o Mercury Twilight, à minha fornecedora de gosma do costume, a Maria do Sameiro do Espace Beauté. Serviço impecável, como sempre. Vamos num Flash Black? Vamos lá então...

Layla - Flash Black

Aqui o "preto" começa logo mal com a bebé, porque não é preto, é cinza. É um antracite armado ao carapau. Logo vi! Um preto holográfico é, como já referi anteriormente, um Santo Graal das gosmas! É matéria da qual lendas são feitas. Até porque não existe cor onde o prisma sobressaia e rebrilhe mais do que no preto. Pretos bons?! Viste-los! Havia um, reza a história, que era o My Private Jet da OPI, que hoje em dia é um reles acastanhado com pontilhado acinzentado, ou sei lá o que é aquilo!
Por isso, menos um ponto para a Layla. Flash Black, os túbaros! Flash Grey e já gozas!
Ainda voltando aos básicos: a Layla diz às bebés que, se é para usarem estes viscos, que precisam comprar também uma Lima Base Hologram Effect, para polir a unha natural. Lima-se a superfície da unha com o lado rosa, depois é polir com o lado branco e só depois estamos aptas a receber nas unhas a doce presença de um holográfico de rebentar retinas.
Se é verdade? Não sei porque o meu lado judeu proibiu-me expressamente de comprar a lima! Que era só o que faltava, mais 3 euros na palhaçada da lima e que limas tenho eu lá em casa e etc.
Sei-vos dizer que poli a unha com uma lima genérica e depois apliquei o visco e fué fue fué fué fuééénnnn... bonito, mas não se me arrebentou com o cérebro. Não andei a apanhar massa cinzenta da parte de cima dos armários.
Bom, já eu tinha a modos que desistido de ver o fascinante espectáculo de luz e cor, quando vejo a minha muy distinta amiga e fellow blogger, Kelly Negri (Esmaltes da Kelly), a passar-se da marmita com este mânfio. Bom, conversa para cá, conversa para lá, ela dá-me o seu veredicto de que, sem uma aqua base, nem vale a pena investir no sacana. Ora se ela diz, ela tem razão! Se há palavra que eu ouço com atenção e respeito, é a da Kelly Welly!
Fiquei-se-me triste. Até porque não ando cheia de vontade de largar 12.50$ mais portes de envio (8$) por uma BASE! Vai nisto fui para casa, e atirei-me a tudo quanto é substâncias químicas para fazer as minhas experiências.
Estão prontas para a revelação que vos fará querer beijar as partes carnudas que me rodeiam o anûs?

Nicolas Flamel (lindo, hã?!)

Ok, a bebé testou de tudo, base assim, base assado, verniz incolor como base, outro tipo de verniz, base matte, base fortalecedora, tudo com péssimos resultados. A gosma arrastava-se, saía inteira das unhas, descolava, ficava uma real cagada.

Nisto veio a descoberta do ano! Deve ter sido assim que se sentiu Flamel quando, alegadamente, descobriu a fórmula da pedra filosofal!
O topcoat da Essence, da gama Better than Gel Nails, funciona como BASE! A aplicação em cima dele é super tranquila e não só não retira holografia, como a intensifica e MUITO, em comparação com unhas apenas polidas!
E agora outra.... calma, hã? Respirem! E parem com isso de me querer à força beijar o traseiro!!! Bolas, pá!!
Aham, dizia eu, e outra... serve de topcoat TAMBÉM! Ou seja, ele serve de base e de topcoat, o que é uma maravilha uma vez que o sacana do Layla descasca muito rápido, como qualquer holo, não lhe retira holografia, dá-lhe um ar muito mais brilhante, uma vez que ele seca meio acetinado e é tudo e tudo que uma bebé possa desejar! A cereja em cima do bolo? Custa 3 euros e tal! Bem melhor que os 20 que eu ia gastar no aqua base da Nfu Oh, certo?? Certooooo!!!!!
Pronto! Agora levantem-se do chão e vão lá comprar o Essence antes de atacar a Layla.
Quem é amiga, quem é?? Pois é....

(P.S.: nas fotos que vos mostrei todas as unhas têm o Essence como base e apenas uma o tem como topcoat - mistério. Notam diferença na holografia?)