Olá.
Tudo?
Tudo!
Sexta-feiras são os dias que costumo reservar para vos trazer colecções completas. Como há mais gosma para digerir, assim ficam com o fim-de-semana todo para que absorvam estes posts aos pouquinhos. Pensa em tudo, a vossa grande deusa.
E agora, como sexta-feira é, tomem lá com mais uma das mil e quinhentas colecções que a Cliché, graças a Deus, lançou recentemente.
Mais uma vez nada de informações sobre isto às bebés que compram babas às cores. Nem o nome da colecção eu verdadeiramente sei, mas dos fragmentos desconexos de informação que lá vão aparecendo na página de Facebook da marca, deu para deduzir (lamento desde já se foi uma dedução incorrecta) que isto é a primeira parte da colecção Tahiti.
Vamos começar pelo Zombie.
Começamos logo super mal, porque dá para ver que na Cliché há quem não saiba distinguir o cotovelo do cu. Zombies fazem parte do folclore do HAITI e não do Tahiti. O som é parecido, mas de resto... nada a ver. Estudem lá as coisas antes de as colocarem no mercado, onde todo o mundo vai ver. Por aqui também ficamos bastante emputecidos quando a malta estrangeira acha que comemos paellas e tocamos castanholas. Chamamos essa gente de "camónes ignorantes". E depois vai-se a ver fazemos o mesmo ou pior. Nada de Santeria no Tahiti. No Tahiti só monói.
Além de estar muito mal baptizado, ele é também horrendo. Verde metálico estranho, que ganha uns laivos meio rosados na unha.... ficou bem mais favorecido nas minhas fotos porque acho que a minha máquina ficou com vergonha alheia, mas de resto este não é - DEFINITIVAMENTE - um tom que me cative. Next!
Tiki Tiki. Melhorou! Agora sim uma referência polinésia. Tiki é um deus que se representa por uma carantonha simbólica lá pelas santas terrinhas. É coisa também muito vista em bares obsoletos como o Tangaroa e o Bora Bora, a ornamentar recipientes que trazem para as mesas vis beberragens. Deduzo que Tiki Tiki seja quando já se bebeu demasiadas dessas gororobas e já se esteja a ver a dobrar.
Rosa velho com uns brilhinhos que vejo nas unhas mas não no frasco. É classy e fica sempre bem.
Vamos agora ao carro-chefe da colecção, o Tahiti.
E agora sim, estamos a falar! Um amarelão torrado, forte, possante, um quase pôr do sol nas unhas, uma coisa absolutamente encantadora. Embora tenha vários tons semelhantes, eles nunca são demais e, curiosamente, quase nunca são iguais.
Este é uma peça única. Fiquei absolutamente deslumbrada.
Por mais que tenha absolutamente AMADO o Tahiti, este que vem agora é o meu favorito da colecção. Noites de Bora Bora.
A colecção chama-se Tahiti (acho), mas o correcto teria sido Polinésia. Isso porque Bora Bora fica a mais de 230 quilómetros do Tahiti. Seja como seja, estamos a falar de baba perfeita. Aquele tom de roxo com generosa porção de cinza que o deixa elegante, misterioso, sedutor.... achei um tom muito mais de clima frio do que de clima quente, mas a verdade é que faz um contraste perfeito com a radiação solar do Tahiti amarelão. Estou eternamente fã deste bebé. Bora Bora? Bora lá!! Nem era preciso chamar duas vezes.
Tufão Tropical. Capaz de causar grande dano aos autóctones e grande inconveniente aos turistas. Não será exactamente uma coisa boa. Mas na sua versão gósmica ele é uma delícia. Rosa chicletão danoninho quase neon, de tão alegre que é. Achei uma coisa brutalmente amorosa.
Terminamos com o Kalua, mas não com a confusão.
Nesta colecção SUPOSTAMENTE do Tahiti, já demos um saltinho ao Haiti e agora damos outro até ao Havai. Meu Deus! Tenho medo do planisfério versão Cliché. Polinésia, República Dominicana, Estados Unidos da América.... os nomes são parecidos, então é tudo a mesma coisa... tá Serto.
Kalua são as Furnas lá dos havaianos. É a maneira de cozinhar que envolve abrir um buraco no chão e amandar a paparoca lá para dentro. Só que nas furnas tapa-se tudo e deixa-se que seja o próprio calor sulfúrico a cozinhar a comida que fica, invariavelmente, a cheirar a peidos.
Os havaianos enchem o buraco de pedras e paus, tacam fogo naquilo, e cozinham ali naquele andar de baixo. Parecem-me ser uma coisa mais apetitosa.
Apetitoso é também este roxo médio, sem o cinza que me encantou nas Noites de Bora Bora, mas igualmente apaixonante na sua cor vibrante. Nem claro e nem escuro é aquele tom intermédio fantástico que joga bem com tudo, é conservador e moderno ao mesmo tempo.
Encerremos esta viagem gigante ao redor do globo comentando que a qualidade técnica de cada um destes viscos é excepcional!
Estão todos com três camadas e a cobertura é perfeita. Alguns deles só precisaríam de duas camadas, mas como o meu macro é implacável, achei por bem dar a terceira demão. Seja como seja a textura e a secagem deles são tão fabulosas que pareceram uma camada só, tal não foi a facilidade a aplicar.
São gosmas que são muito bom investimento. O chamado good value for money. 3Free, 12 gigantes mls, cores divinas, pincel simpático e um preço que dá vontade de chorar de tão fofinho que é. Não há como não amar.
Beijos polinésios da tia, bebés.
4 comentários:
Cris, eu compro directamente ao Revendedor, mas a Cris encontra-os facilmente em lojas dos chineses pelo país fora ou então online, na loja virtual da própria Cliché :)
aiii jisuis!! COmo não desejar!!!!! Tuas unhas deixam os mais feios a coisa mais linda!!! Isto é um absurdo. Sofrendo aqui!!!! Beijos sua torturadora!!!!
Amo!!!!
Oi Marta, uma pena como as marcas não se dão ao trabalho de fazer uma simples pesquisa no google antes de lançar uma coleção...Mas vamos ao que interessa, adorei todos, inclusive o Zombie! hehe ele deve ficar bonito fosco.
Beijo
Ruiva Cohen Store Blog
Que cores lindas !!
Achei algumas parecidas com a coleção sushi..ou estou meio cegueta?..rs.
Ainda vou comprar alguns esmaltes da coleção, adoro os swatches que vocês faz da marca !!
Beijocas.
Blog | Facebook
Enviar um comentário