951 - Inglot

Olá.
Tudo?
Tudo!
Recentemente abriu uma loja no Colombo que é um autêntico eye candy para qualquer moçoila que goste de cor e de luxo (99,9% da população feminina e o 00,01% que sobra eu não quero conhecer. Creepy).
Não há como não passar em frente à maldita Inglot sem que pequenos fios de baba escorram pelos cantos das bocas das pasmadas bebés. Normal, aquilo é uma visão do paraíso com as suas intermináveis fileiras de coloridos quadrados de gosma.
* suspiro *
No entanto, e por mais que os fofos bebés me cantem os seus cantos de sereia, nunca de lá saí com um. E porquê? Porque são caros, ladies and gentleman. São demasiado caros para que os meus genes judeus me dêem autorização para comprar um.
Eis senão quando uma amiga minha (olá Karla 0/) me pergunta se eu, por acaso, não quero experimentar um ou dois destes meninos.
E perguntam vocês: e tu, melher? O que disseste?
E eu respondo: o mundo acabou? Deram por rios de sangue, o céu enrolado em pergaminho, estrelas a cair do céu, trombetas a tocar e a fazer a terra tremer e o camandro? Então é porque disse que sim.
Eu a dizer que não a isto seria o ultimo sinal do Apocalipse.

951 - Inglot

Embora eu não seja a maior fã de verniz cor-de-rosa do mundo, tenho dado por mim a encontrar mais e mais espécimens desta cor que me têm agradado de sobremaneira. Este 951 é um deles.
Um rosa barbie total. Bonito, vibrante, equilibrado, com a dose certa de branco e a dose certa de vermelho.
E agora vem a constatação de porque é que a maldita gosma é tão cara. Isto, bebés, aplica-se como um sonho.
Normalmente a aplicação de um rosa é a modos que problemática. É cor que fica ali com umas peladas entre uma camada e outra, a opacidade é coisa para deixar a desejar... aqui com este Inglot isso não sucede. Tem boa textura, é untuoso, nem fino e nem grosso demais. Três camadinhas fininhas e voilá, resultado perfeito.
Pausa para referir um detalhe: embora ele pareça um cremoso sólido, há um leve shimmer na fórmula do bicho. Isto é fofo, uma vez que lhe dá uma profundidade maior, um resultado final mais interessante. Mas, como bem sabemos, isso significa também que o brilho é afectado. Fica menos espelhado do que um cremoso normal ficaria. A deusa recomenda que apliquem nisto um bom topcoat e pronto, fica a coisa resolvida.
De resto, tudo impecável. Uma coisa que apreciei deveras é que, nesta conjuntura de farfalhudos pinceis, a Inglot tenha escolhido adoptar uma quantidade de cerdas mais conservadora. Acredito que estranhem ver coisa tão fininha, que fiquem até receosas do seu desempenho, mas acreditem quando vos digo que nada temam! O comprimento do bicho é impecável, e ele é tão flexível que cobre com espantosa eficácia a totalidade da unha com bem menos danças do pincel  do que seria de esperar. E o dedo mindinho agradece não ter que ficar todo borrado para que a sua unha se pinte.
Bom, é como vos digo, para quem (ao contrário de mim) não compra vernizes como quem compra miniaturas, em que se pede meia dúzia de pastéis de nata, 7 ou 8 mil.folhas, quatro bolinhas de berlim e 6 bolos de côco, maravilha! É um investimento que mais do que vale a pena porque a qualidade é grande e vamos usar disto abundantemente e tal.
Não posso acabar sem o trocadalho mais torpe das últimas décadas... preparem-se. Sabem que isto é gosma que é fabricada na Polónia, certo? Então isto é um Polish Polish! (poulich pólich) (>‿◠)✌
Vá lá, acalmem-se... também não é preciso rir dessa maneira parva. ๏̯͡๏

.... pronto, então vá. para me redimir da estupidez, tomem lá com uma foto extra. É o Inglot, embonecado com a Gals GA38.