Supremo - Ludurana (Aurora Boreal)

Olá.
Tudo?
Tudo!
Ah que lindo, uma viagem no tempo! Descobri que tenho estas fotos engatilhadas para um post há mais de um ano.
No entanto, como há certas coisas que nunca perdem a validade, cá está o Supremo, tão relevante hoje como no dia em que o recebi.
Agora há milhares de holográficos, muitos deles até bem acessíveis. Mas eu sou do tempo (diz ela, agarrada de mãos trémulas e engelhadas à sua bengala) em que um verniz holográfico era raro, super caro e nem sempre fácil de adquirir, uma vez que só a gringalhada os tinha à sua disposição.
Foi com emoção e furor que vi surgir uma das colecções que mais desejei, pela qual mais salivei, de todos os tempos: a Aurora Boreal, da Ludurana.
Não só nos oferecia magníficos holográficos (para os padrões da altura), como ainda duochromes de fazer chorar de amor. O difícil era escolher.

Supremo - Ludurana (Aurora Boreal)

Recebi os bebés no Inverno, cortesia da minha amiga Penélope Luz, e sol nem vê-lo. No entanto quem diz que aguentava mais um dia sequer sem os atracar à unha? Nem pensar!!
Embedunhei com isto e o resto logo se veria. Acabei por só fotografar este Supremo sob luz artificial, o que é uma pena. Ele é tão fofo, merecia um bocadinho de sol para se mostrar em todo o seu esplendor.
Falamos aqui de uma gosma lilás, clarinha, com prisma decente (nada de áivalhamadeusquevãomecairosolhosperanteisto, mas deegno). Boa aplicação, sem bases especiais. Aplica-se como um banal cremoso. Meio aguadinho, mas que se "constrói" bem com a acumulação de camadas. Preciso de umas três, mas são fáceis de passar e, embora ele seque um bocadinho devagar, não é nada de por aí além para ficar bom.
Bom pincel, bom comportamento na unha, ponto negativo: o cheiro.
Não gosto, não gosto e não gosto do cheirinho a rabos de velhas que emana destes Luduranas. Cheiram a fraldas para a incontinência. Cheiram aos malditos Reglexs da vida que tanto horror trouxeram à vida de uma jovem menstruada dos anos 80. Mas tirando isso, tudo maravilha.