Gosmas: O Regresso

Olá.
Tudo?
Tudo!!!
(hoje com direito a três pontos de exclamação)
Mortinhas de saudades minhas, hã? Enlouquecidas pela prolongada privação da minha excelsa companhia, certo? Doidas e aparvalhadas, sem saberem o que fazer com as vossas manhãs, derivado à minha ausência, verdade? Podem pôr de parte os vossos planos suicídas, porque a vossa idolatrada deusa das interwebz está de volta, com munta ranhoca cosmética para aplicar nas unhas.
Então, a bebé passeou muito, laureou a sua pevide à fartazana, banhou as suas fartas carnes no fabuloso oceano Atlântico, esturricou as suas peles sob o glorioso sol deste abençoado cantinho de céu que me viu nascer, e eis que regressa para dar início a mais uma saison de amostragem de coloridos viscos.
Como ainda estamos a aquecer turbinas, o post de hoje não será ainda enaltecendo as virtudes de um único visco colorido, mas servirá para vos falar de algo muito querido, bastante delicado e, até certo ponto, deveras gay.
Ora aqui a bebé pertence a um grupo que é a Confraria do Esmalte. Muitas conhecerão de ouvir falar, outras pertencerão ao mesmo, outras (ressabiadas) roer-se-ão de inveja por não fazerem também parte do mesmo.
Para as poucas que não sabem do que se trata, é um grupo "secreto" onde se reúnem apenas algumas das mais aficcionadas (leia-se "doentes") adoradoras do cancerígeno material gosmento. Uma vez que lá se partilham assuntos delicados, notícias em ante-primeira mão, debatem-se os mais cabeludos babados, broncas e deliciosos escândalos, a entrada ao mesmo grupo é vedada ao comum dos mortais (sorry, mas não podia perder a oportunidade de aqui meter um bocadinho de nojo) e é, por isso, secreto. Essa designação quase maçónica é, no entanto, da autoria do Facebook. Vendo assim até parece que fazemos missas negras com frascos de verniz invertidos, pregados a um pincel satânico, ou que pintamos as unhas dos nossos primogénitos como adoração ao Acetonento ou ao Esmaltoso (demónios maiores do panteão dos viscos), ou ainda que limamos as unhas umas das outras, em desenfreadas orgias manicurísticas. Mas não. É apenas um grupo que se reserva o direito de seleccionar os seus membros com peneira fina, e que mantem dentro do grupo o que é falado dentro do grupo. Só isso. Lamento desapontar.
Tanto blábláblá porquê? Simples. A grande maioria (grandeeeeeee maioria) dos membros desta irmandade do verniz, é oriunda e residente daquele país muito pequenino que fica ali como quem vai para os Açores, mas que depois continua a seguir em frente e tal, e passa o México e vai descendo, dobra à direita a seguir à Argentina e é ali. Como é que aquilo se chama? Ái melher, lembra-te lá... Ah! Braseel! Isso.
Bom, sei dizer que foi com incontida alegria que recebi a notícia que um dos membros da congregação gosmosa vinha a caminho para me visitar!
Yada, yada, yada, histeria, abraços e beijos, blábláblá, fofoca, passeata e pastéis de Belém no bucho, patati, patatá, toneladas de vidrinhos cheios de orgásmico visco a serem trocadas entre nós.
Então este post é só para vos esfregar na cara a quantidade de lindinhos que algumas das minhas companheiras pseudo maçónicas me enviaram.
Ready?

Os meus Jade, valhamadeusnossasenhora!! O que eu ansiei por segurar estes bebés nos braços!

MAGIA NEGRA!! Caguei para o politicamente correcto "Magia", que se sucedeu a esta macumba divina! Um preto holográfico! Aka. a Coisa Mais Linda do Mundo.

99% da colecção holográfica da Ellen Gold é agora minha. Só as letrinhas holográficas no vidro já são de fazer chorar lágrimas de amor, quanto mais o resto! 

Flocarei até cair p'ró lado com o pó que a Ines me trouxe! Por pó leia-se antes pêlo, para não se darem aqui casos de interpretações alusivas ao narcotráfico e tal. 

E, graças à Ines, estou também holográficamente estabelecida até ao fim dos tempos. Não satisfeita com me ter oferecido metade da pasta holográfica mundial, ainda me deu o meu primeiro Zoya, coisa que me fez automaticamente ficar ainda mais pedante do que já sou! Agora tratem-me por DOUTORA deusa, fazendo o favor! Afinal tenho um Zoya, certo?

Não é fofo??? Aqueles Lorrac cor de cáca... ahhhhh, beijei muito! É o tipo de cor que me deixa doida de alegria! E olhem a FOFURA que são as mini-lixinhas!! Ah, Elenice Sforzim!!! Não mereço tanto amor!

AGORA PÁRA TUDO!!!!!!!!!!!!! Babem-se, mas babem-se muitooooooo com os meus Penélope Luz! Sério, há coisa mais fantásticamente adorável que isto, em todo o mundo?? Não, não há!!! São os glitters mais lindos, fantásticos, bem concebidos EVER!
Só posso dizer o seguinte: Lynnderella, vai levar no real traseiro mais aos teus polishes que não são indie e que são arte e que foram desenvolvidos ao longo de décadas, e que desbotam propositadamente, e que envergam como expressão artística e que o mangas, drug-dealer do teu irmãozinho, vende a preços REDÍCULOS no E-bay. Chupa-mos, se pensas que quero as tuas gosmas sem escrúpulos e sem moral!

Lynnderella para a rua, P. Luz sou toda tua!!

Não satisfeita com o facto de me ter oferecido RAZÃO PARA VIVER, a fofézima Penélope ainda me oferece uns bebés tão inacreditávelmente chiques e cheios de pedigree, que tiveram um faniquito quando sairam dos seus plásticos-bolha para ver onde seria o seu novo lar. Lamento, babies, mas a vida é mesmo assim. Bem vindos ao meu modesto Helmer, e tratem de se ir enturmando com os L'Apogees da vida! Eles são pobres, mas são limpinhos.

E aquele Nubar? E o meu primeiro Orly? Nhóimmmmmmmmmmm!!!!!!! Ah, Penélope.......

Lindo demais, e tudo oferecido pelas minhas lindas amigas confrarísticas. Sei bem que, se pudessem, muitas mais teriam mandado vidrinhos cheios de amor, mas aí estou certa que as autoridades iriam deter a minha pobre Ines por contrabando!

Falando na beecha, olha a minha amada companheira de gosmas aí, na fotografia oficial da visita!

 

 

E ela ainda me trouxe uma das coisas que eu mais adoro no mundo e que aqui não consigo encontrar. Um quilo e cem de puro êxtase engordadiço! Um autêntico recém-nascido (se bem que prematuro) em forma de amendoím japonês! Foi um vício que voltou comigo do tempo que passei no Brasil. Bom, há quem traga vícios piores! Este até que não é dos mais agrestes. Só é pena alargar as nádegas ao ponto do nosso traseiro competir com a lua em termos de gerador de gravidade. Sei bem da ondulação de sete metros que se forma à passagem do meu rabo pela zona costeira. Mas enfim... não tenho como resistir aos meus bebédoíns! ♥

 

 

Sim, antes que vocês começem para aí a insultar-me mentalmente nas vossas cabecinhas torpes e tal, eu SEI, eu tenho noção do quão sortuda eu sou!
Irmãs de Confraria, como é que é? Prontas para o nosso aperto de mão secreto? Passar o pincel de OPI DS Original nos dois polegares, por uma pitada de Spectraflair na palma da mão direita, cinco glitters hexagonais de acrílico que não desbotam e nem envergam na palma da mão esquerda, esfregar uma na outra, bater uma palma, levantar as mãos abertas à altura do rosto e gritar: ÁIII BEECHAAAAAA!

Valeu!

Vocês são as MAIORES!