674 - Catherine Arley

Olá.
Tudo?
Tudo!
Comprei uma palete de Catherine Arleys aquela lojeca dos búlgaros, isto no Ano do Senhor de 1928. Ok, talvez tenha sido mais recentemente do que isso, mas é o que me parece. Incrível como aquilo que é hoje uma novidade escaldante, um "se não tenho mato-me já!!", passa a ser apenas mais um frasco de baba em pouco mais de um Ái.
Quando achei estes bebés, ninguém falava deles. Foi, na minha perspectiva, o achado do século e não perdi tempo a deitar dedos ao caminho, numa autêntica Via Sacra internética, onde andei para aí de joelhos a contactar turcos e outros mouros de forma a que alguém me dissesse ONDE, por Zeus, ONDE eu poderia achar disto!
Assim que me deram a dica  da Beauty Cosmetic, atirei-me aos bulgaros que nem gato a bofe! Foi duro, foi arriscado, foi uma confusão do escafandro, mas consegui as minhas babas semi holográficas ao preço da uva mijona! Viva!

Catherine Arley - 674

Passada toda essa euforia, gaveta com elas.

O preto desta linha eu usei mal chegou. Babei-me imenso, ainda quis pintar os ovários com ele para ter um filho daquela cor e tal, mas as outras foram aguardando a sua vez que nunca mais chegou. Entretanto veio a Hits esfregar-me os deuses na cara, veio a Ludurana cegar-me com a sua Aurora Boreal, e este tipo de holografia a modos que se tornou obsoleta, despezada até pela minha cruel pessoa.

E está errado, minha gente! Para já porque esta gosma, embora holográficamente diminuída, é fácil de aplicar, tem boa secagem e bom brilho. E depois porque essa mesma holografia light, vá, é o que lhe dá uma beleza toda única.

Fica um acabamento até mais original pelo facto de já nem toda a gente ter pachorra para ele.

E é agora que mais ninguém posta fotografias destes meninos por todo o lado que eu, a pessoa mais "do contra" a nível mundial, se toma de amores por eles e cá vai alho.

É suave, é delicado, é discreto, é original e é MEU! Beijinhos no bebé, vá.