Clay-Ton, My Hero - Catrice

Olá.
Tudo?
Tudo!
Esta gosma eu nem vos sei bem explicar o quanto a cobiçei! Foi um cobiçar intenso, um cobiçar persistente, um cobiçar vigoroso... e a gosma esgotada! E eu a cobiçar.... e ela esgotada... e eu a cobiçar... até que um belo dia recebi a notícia que no Espace Beauté já lá havia a tão cobiçada substância gosmática.
Lógicamente abarbatei e foi com pesada carga dramática de emoção que finalmente rasguei o pacote que continha em sí a tão cobiçada matéria tóxica para as unhas!
- E então???  perguntam vocês num frenesi - justificou toda essa maratona de cobiça???
- Errrr... não.... nem por isso. É meio blhé.

Catrice - Clay-Ton, My Hero

E prantchs! Se ele é um tolueno feioso e tal? Não bebés, não é, apenas não corresponde às altíssimas expectativas que eu tinha dele. Por isso acho que a culpa é minha. Depositei nos ombros deste simples tolueno toda a responsabilidade pela minha felicidade e pela minha realização pessoal. E claro que ele não esteve à altura.
Três camadas que é para não ficar um clone do Bali da Risqué. Quem quiser um clone do Bali da Risqué, passe duas. Eu amandei-lhe (sic) com três que é para intensificar um bocadinho o galão de máquina que aqui podemos ver e também para que se evidenciasse de entre ele os brilhos dourados que são o que mais gracinha lhe dá. Eles no frasco são óbvios e fazem-nos, lá está, cobiçar intensamente este bebé porque nos parece pheeno e tal... mas na realidade ele é uma lama que foi feita com terra misurada com café com leite. Sabendo o que sei hoje já não o cobiçaria tão violentamente como o fiz de antanho (Ena! Que arcáica que está a menina!!), não o desprezaria na minha colecção e tal, mas não teria tido sonhos eróticos com a dita gosma.
Por isso digo: Clay-Ton, tu definitivamente não és o my hero. És o my amigucho de kispo e óculos de massa que fica lá a um canto da sala durante a festa e que a gente mal repara nele embora ele seja boa pessoa e nãoseiquê... mas hero? Hero, não.