802 - Catherine Arley

Olá.
Tudo?
Tudo!
Já nem me lembro quando e onde comprei disto, acho que foi na loja dos Búlgaros, há long, long time ago. Aliás, acho que foi por causa destes Catherine Arleys que descobri aquela baiúca.
Sei dizer que foi dos primeiros holográficos democráticos de que tive conhecimento, na medida em que uma pessoa não tinha que vender nenhum orgão interno para poder comprar. E eu, por isso mesmo, atirei-me de cabeça e comprei, se não todos, quase todos os holos low cost que lá havia.
Foi uma loucura quando chegaram, usei a correr e a saltar uns cinco de enfiada, e depois fartei-me deles e deixei as cores de pum lá numa caixinha, à espera do dia em que eu estivesse para ali virada.
Entretanto peguei neste e pronto, deixei que me saltasse para as unhas, vá...

802 - Catherine Arley

A holografia é fraquinhaaaaaa, fraquinha, mas é o suficiente para lhe dar aquela graça. De resto, o que perde em holografia ele compensa em textura e brilho. Fácil de aplicar, duas camada fica bom, mas três fica mais escuro e mais bonito, ele seco com alto brilho, coisa que é de uma extrema raridade no que toca a gosma holográfica, já que costumam ser foscos quando secam.
É um laranjinha tijolo, queimado, discreto, que não sendo algo de fazer explodir cérebros e retinas, na mesma não deixa de ter o seu je ne sais quoi.
(termino com esta nota de frrónssáize, para que vejam o quão sofisticada eu sou)